Canta onde nada existe O rouxinol para seu bem (?), Ouço-o, cismo, fico triste E a minha tristeza também (?) Janela aberta, para onde Campos de não haver são O onde a dríade se esconde Sem ser imaginação. Quem me dera que a poesia Fosse mais do que a escrever ! Canta agora a cotovia Sem se lembrar de viver... |
domingo, 12 de maio de 2013
Canta Onde Nada Existe - Fernando Pessoa
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